Terremotos, abalos sísmicos ou tremores de terra são termos utilizados para identificar um evento sísmico, conforme o seu "tamanho". Dessa forma, o termo terremoto é reservado para eventos grandes, geralmente aqueles com perdas humanas e grandes estragos.
Os terremotos são ocorrências de falhas ou de fraturas na rocha, ou seja, a rocha trinca, com ou sem deslocamento relativo entre os blocos. Portanto, independente do tamanho dos sismos, a ocorrência de um terremoto não significa que houve uma explosão no interior da Terra e, sim, uma rachadura na rocha, pequena ou grande, é a que define se o sismo é apenas um tremor de terra ou um terremoto.
Maremotos são terremotos ocorridos nas placas litosféricas sob o mar, as chamadas placas ocêanicas. Portanto, o epicentro de um maremoto fica localizado no mar. Teoricamente ele não provocaria vítimas como um terremoto que ocorre na placa continental e cujo epicentro localiza-se em região populosa.
Contudo, o grande problema do maremoto é que ele gera os tsunamis ou ondas gigantescas, que podem atingir até mais de 20 metros de altura. Essas ondas começam sobre a falha que provocou o maremoto e são geradas por um deslocamento de água, que não é tão grande na região epicentral do sismo. Em alto mar, essas ondas viajam com grande velocidade, mas com amplitude pequena e comprimento de ondas de centenas de metros, o que faria, portanto, um barco apenas oscilar. Entretanto, ao atingir regiões costeiras, onde a profundidade do mar é pequena, a velocidade das ondas diminui e a sua energia fica então acumulada em uma extensão menor de água, provocando aumento na altura da onda e transporte de quantidades incríveis de água por dentro do continente ou ilha.
Os tsunamis podem também ser gerados por explosões vulcânicas. Contudo, não são apenas as regiões próximas do maremoto que podem sofrer com os tsunamis. Em 1960, um terremoto ocorrido na costa do Chile provocou um tsunami que alcançou o Japão. Isto é possível porque a velocidade de um tsunami em alto mar é comparável à de um avião.
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